sábado, 29 de maio de 2010

Os jogos no ensino da matemática

Os jogos envolvendo conhecimentos matemáticos nos anos iniciais de escolarização representam uma proposta defendida pelos educadores, pois as crianças ao mesmo tempo em que aprendem, também se divertem.
O jogo no ensino da matemática possibilita o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas, ampliando as possibilidades de compreender e transformar a realidade. Enquanto a criança joga, pode ser incentivada a realizar contagens, comparar quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, poderá ainda perceber distâncias, desenvolver noções de velocidade, duração, tempo, força, altura...
O papel do professor é de grande importância nesse processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular e experimentar os materiais, como também observar as reações decorrentes, deve, em seguida, propor à criança problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem significativa.
Confiram algumas sugestões encontradas no endereço:http://eduquenet.net/jogosmatematicos.htm

Trilha
Os próprios alunos criam um tabuleiro, com os obstáculos e a história. O jogo ensina sequência numérica, ordem crescente e decrescente, contagem e quantificação.

Bingo
Nas cartelas tradicionais, o aluno aprende a ler os números. Durante o sorteio, o professor pode anunciar os números de forma diferenciada, falando sobre dezenas, unidades,antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo de operação para a descoberta do numero sorteado.

Batalha Dupla
Cada aluno retira duas cartas de um baralho tradicional. Elas devem ser somadas ou subtraídas, conforme a orientação do professor. Quem tiver o maior resultado ganha a carta do colega. Vence o jogo quem tiver mais pontos, somados no final da competição.

Poliminó
É uma espécie de quebra-cabeça formado por várias figuras geométricas, criadas á partir de monominós, que são unidades-padrão. Para montar o Poliminó, o aluno precisa pensar no conceito de área e perímetro de uma figura plana.

Torre de Hanói
Jogo milenar que utiliza um tabuleiro de madeira, com pequenas torres e aros de diversos tamanhos. Para vencer o desafio - que pode ser o tempo gasto para colocar aros em determina ordem nas torres - o aluno faz estimativas e raciocina sobre múltiplos, potências e equações. O jogo serve também para organizar o pensamento.

Policubos
O jogo é semelhante ao poliminó, mas o quebra-cabeça é uma espécie de cubo. Nesse jogo, o aluno estuda o volume das figuras.

Corrida Algébrica
Na corrida algébrica, o aluno vai avançar com seu pino no tabuleiro depois de descobrir qual é o resultado de uma equação. O próprio aluno pode escolher que valor deseja atribuir á variável, de forma a conseguir o resultado maior.

Tangran
O jogo tem várias peças, com tamanhos variados. O aluno estuda área, polígono, perímetro e até frações.

Jogo da Estrela
Cada aluno retira um número positivo ou negativo do tabuleiro. Vence quem obter o maior resultado, depois de fazer a soma dos números escolhidos. Nesse jogo, os estudantes aprendem a soma dos números negativos e positivos, ordem e conceito de oposto.






Componentes do grupo:
Aline, Andressa, Dagoberto, Maria Heloisa, Tamyris, Vanda

terça-feira, 25 de maio de 2010

Educação Inclusiva

A Constituição Federal, art.205, determina que a educação é direito de todos e a Resolução do CNE/CEB n. 2/201, que define as diretrizes nacionais para a educação especial na lei básica, determina que as escolas do ensino regular devem matricular todos os seus alunos em classes comuns, com os apoios necessários.
Tendo em vista a legislação e o conhecimento de que esta é respeitada por poucas instituições, tivemos interesse no que diz respeito às limitações das escolas, na prática, para receber e incluir efetivamente estes alunos especiais.
Na tentativa de esclarecer o tema apontado acima, entrevistamos as coordenadoras de duas escolas de Belo Horizonte (Escola A e Escola B), que trabalham com inclusão desde sua fundação.
Segundo a coordenadora A, todos os alunos são acolhidos no mesmo sistema de seleção. Os alunos da diversidade, assim chamados por ela, recebem um dignóstico da escola, complementado com relatórios de outros profissionais. Por outro lado, na escola B não há seleção. A coordenadora considera que a seleção vai contra os princípios da educação para todos, sendo esta motivo de exclusão e constrangimento. O procedimento para a entrada do aluno especial envolve entrevistas com a família, no intuito de analisar as reais possibilidades de atendimento. Nas duas escolas há, em alguns casos, assistência individualizada com apoio de profissionais capacitados, tais como: pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e assistentes de sala.
A coordenadora A ressalta que uma limitação encontrada, nessa prática, refere-se ao número de no máximo dois alunos especiais por turma. Quanto a escola B, a coordenadora afirma que a limitação se dá pela pouca formação de seus profissionais, além de se sentirem sobrecarregados por serem minoria a desenvolverem este tipo de trabalho.
Ambas relataram que a prática pedagógica não sofre um impacto com relação a inclusão, porque esta questão faz parte do projeto político pédagógico. Mas foi ressaltado pela coordenadora B, a constante insegurança a que estão submetidos devido não somente ao fato de ser uma experiência recente como também a incerteza de que ela seja realmente benéfica para os alunos da inclusão. Fica, no entanto, a certeza do valor da convivência proporcionada: a convivência com a diferença. "O trabalho com a diversidade não pode ficar só no papel".
Após realizarmos as entrevistas com as coordenadoras, foi possível reafirmar posições e informações prévias sobre o assunto, além de aprofundar nosso conhecimento sobre o assunto e sobre a prática exercida nas escolas. Identificamos também certas particularidades, apesar de compartilharem valores e princípios ideológicos e filosóficos.
Clara Morais, Cristina Cabido, Fabiana Leal, Marina Ballesteros e Roseny Silva