quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FOTOLOG

O blog foi criado com a finalidade de dar acesso direto à uma página da web onde qualquer pessoa poderia postar suas mensagens e compartilhar links favoritos. Algum tempo depois, surgiu o fotolog que, além de mensagens, pode-se postar fotos. A maioria dos fotolog, conhecido também como flog, são individuais e contém fotos dentro de uma categoria escolhida. Há flogs de fotógrafos profissionais, amadores, de pessoas que querem compartilhar suas viagens, seus amigos... Os objetivos são o de compartilhar ou se armazenar. Pode-se ter um flog simplesmente para não ter que ficar com as fotos armazenas no pc. Os fotologs são vinculados a sites. Para se ter um é preciso pesquisar os sites que oferecem esse recurso e quanto disponibilizam de espaço para se armazenar fotos, depois, tem que se abrir uma conta individual usando um e mail e criando um login e uma senha. Geralmente, depois do cadastro, o site dá opções para personalizar o flog e aí é só postar e compartilhar!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BLOG EDUCATIVO

Segundo Adriana Zardini (2008)* os Blogs Educativos são: “páginas simples, que levam vantagem sobre as home pages pela facilidade de criação e publicação, já que atualmente não é necessário nenhum conhecimento em programação para criá-los e atualizá-los. Além disso, publicam idéias em tempo real e possibilitam a interação com qualquer pessoa do mundo que esteja conectada. Sua principal característica são os textos curtos que podem ser lidos e comentados, abrangendo uma infinidade de assuntos: diários, piadas, notícias, poesias, músicas, fotografias, enfim, tudo que a imaginação do autor permitir. Como num veloz arquivo eletrônico, ele permite a abordagem de diversos assuntos, aumentando a interatividade com os visitantes, que passam a constituir uma comunidade. Ampliam-se assim, as possibilidades de um diálogo com outras formas de saber entre as diferentes disciplinas do conhecimento escolar. Os blogs podem ajudar a construir redes sociais e redes de saberes. Na educação, os blogs são uma excelente ferramenta para publicação de idéias. Esses diários eletrônicos são uma ferramenta diferente, com potencial para reinventar o trabalho pedagógico.”

A partir dessa idéia, entendemos que o Blog Educativo deveria ser mais utilizado nos ambientes de ensino e aprendizagem como recursos de publicação e de interação, organizados não somente por professores(as), mas também pela turma (como é o nosso caso no 1º período do curso de Pedagogia da Universidade FUMEC) e pelos próprios alunos!

Para quem quiser conhecer mais sobre o assunto entrem, por exemplo, no link: http://www.slideshare.net/ntebrusque/blogs-educativos-53405 e vejam as diversas apresentações sobre o tema.

* http://adrianazardini.blogspot.com/2008_07_01_archive.html


Alunas : Naíra , Bruna e Margareth

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Podcast

Segundo nossas pesquisas, os podcasts são arquivos de áudio transmitidos via internet.. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos, exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod e broadcast (transmissão via rádio).  Para entender melhor esse recurso, entrevistamos o professor Leonardo Augusto, graduado em Ciências Biológicas pela PUC-MG e mestre em Educação Tecnológica pelo CEFET-MG.  

Entrevista:

1-      O que é Podcast?

Compreendo um "Podcast" como conjunto de arquivos de áudio que podem ser postados, organizados e acessados via internet, em uma organização de difusão midiática que se assemelha com o rádio.

2-      Como é usado?

Os programas ou arquivos são gravados em formatos digitais que serão armazenados em um servidor na internet. A produção do podcast pode ser atribuída a uma única pessoa, tendo como recurso básico um microfone ou gravador digital, um computador conectado a internet e um servidor para o armazenar os programas registrados.
Os arquivos podem ser ouvidos diretamente pelo navegador de internet ou "baixados" para o computador. Em muitos sites, o serviço disponibiliza outros recursos para sua utilização como a personalização visual, a inserção de anúncios e recursos funcionais como o avanço rápido, retrocesso, pausa e controle do volume.

3-      Quais as vantagens e as limitações?

 O podcast pode ser visto como uma maneira facilitada de produção e distribuição de conteúdos, considerando que os mesmos ainda podem sofrer influências de direitos autorais e fonográficos, desde que sejam apenas reproduções. Ainda assim, o podcast além de favorecer a publicação desses conteúdos, também permite uma interação mais dinâmica entre o produtor e o ouvinte, além de ser um artefato de fácil acesso, por vezes gratuito que apresenta potencial para sua utilização em projetos educativos, estimulando os educandos a fazerem uso criativo dos recursos de tecnologia da informação e comunicação. As limitações por vezes abrangem recursos materiais tais como, o computador com acesso a internet e equipamentos de gravação. O planejamento dos programas a serem apresentados, a divulgação do artefato entre o público alvo, o processo de constante avaliação dos programas realizados, e a atualização desses programas também são destacados como potenciais limites. Com o surgimento de novas mídias que acrescentam recursos de vídeo para além do áudio, o podcast também enfrenta o desafio de sua usabilidade em meio à exposição visual de programas que em geral sensibilizam mais os usuários.

4-     Quais os exemplos de podcast?

 Inicialmente fiz uso do podcast em sala de aula, posteriormente fizemos seu uso como proposta de projeto de trabalho em uma disciplina dentro do mestrado. Essas foram as experiências mais significativas que tive com o artefato, no entanto, em determinados momentos procurei acessar podcasts educativos, informativos, de variedades, bem como aqueles em ciência e tecnologia. Não fiz uso nem conheço podcasts religiosos e com demais finalidades.
Destaco alguns produzidos e disponibilizados dos quais recordo que já fiz acesso, são eles: Podcast do Portal Globo, da Revista Galileu e Nasa.
No momento ressalto o projeto "Pílulas de Ciência" desenvolvido pela UFMG que desenvolve programas que possuem particularidades que se assemelham ao podcast, trazendo inovações em áudio e vídeo.


5-      Tivemos algumas dúvidas em exemplos do que seria o Podcast. O Youtube seria um Podcast?

Eu não reconheceria o Youtube como um Podcast, entendo que sua essência apresenta divergências básicas acerca da estrutura de um Podcast, até mesmo pelo seu maior potencial de abrangência. O Youtube nesse caso, poderia representar uma outra categoria no que se refere a uma ferramenta de informação e comunicação com recursos diferenciados em relação ao Podcast.


Componentes do grupo: Lorena Martins, Natália Fonseca e Viviane Amore. 

Chat

O CHAT

O chat é um meio de comunicação informal oferecido na Internet, da qual, o usuário pode conversar com uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. É usado para conversar, trocar informações, divertir e também como recurso de interação em ambientes de ensino e aprendizagem na EAD (Ensino a distância).
Quando o usuário entra em um chat, ele poderá escolher uma sala de bate-papo virtual que mais lhe agradar, de acordo com o assunto de interesse comum dele e de outros usuários, como por exemplo: jardinagem, religião, amizade, namoro, dentre outros. O usuário pode também criar uma sala com assunto de seu interesse. Enfim, são várias salas com temas bastante diversificados.
Existem regras de etiqueta e símbolos usados para indicar o conceito emocional do que está sendo descrito. Existe uma linguagem informal utilizada e criada pelos usuários de chat com, por exemplo: porque (pq), não (ñ, naum), escreve de onde? (tc dnd?), você (vc), aqui (aki), tchau (xau).
A objetividade e rapidez são elementos básicos desta forma de comunicação. Porém, recursos como o chat requer atenção por parte dos educadores, pais e professores, no sentido de acompanhar o uso que as crianças e jovens fazem quando estão navegando pela internet e participam de meios comunicativos como o chat para que não sejam alvos de má intenções.
Para esse comentário gostaríamos de ressaltar esses espaços como caminhos viáveis e importantes para a construção de conhecimentos em estudos a distância. Além disso, a utilização de recursos ou ferramentas em ambientes informatizados reconstrói a lógica da vida dos sujeitos participantes criando uma transformação do seu processo pedagógico, quando são baseados na exploração da rede na construção cooperativa de conhecimentos, nas interlocuções que ocasionam mediações entre professor – aluno e quando o ambiente tem design que possibilita inúmeras possibilidades de interação sincrônica (simultânea e com sintonia).
Alunas: Rosana Marques
Andreza Maria
Luana Nascimento

DEFINIÇÃO DE BLOG E COMO CRIAR UM BLOG

BLOG
Pelo que pesquisamos, blog é uma ferramenta da web utilizado para publicação de conteúdos de vários tipos tais como: exposição de ideias, publicação de fotos, notícias, novidades e ainda para ensinar algo a outras pessoas. Promove, portanto, trocas de opiniões entre pessoas que geralmente se dividem em grupos que tenham o mesmo interesse.
Um blog proporciona também o contato entre pessoas que não se conheciam anteriormente podendo, assim, gerar novas amizades ou inimizades ...
Uma das vantagens de um blog é que as pessoas não precisam ter conhecimento técnico para construir ou participar de um blog, ou seja não é como um programa de computador que é feito com códigos os quais só pessoas especializadas sabem utilizar.
Para quem se interessar em montar um blog é fácil: entre no site http://www.criarumblog.com e siga os passos!


Alunas: Ana Luisa e Carolina

domingo, 31 de outubro de 2010

O ingresso na pesquisa é uma oportunidade de abranger o campo do conhecimento, trazendo evolução e crescimento para o pesquisador, para que o mesmo contribua para o avanço da sociedade.
O pesquisador deve ter ‘’fome de conhecimento’’ e ‘’sede de sabedoria’’, vez que a pesquisa nos proporciona o crescimento cultural, social e financeiro de um país.
Quando iniciamos um projeto de pesquisa temos uma expectativa enorme do material que iremos encontrar e de toda contribuição que irá proporcionar.
Estudar em uma universidade nos proporciona um ‘’mergulho nesse mar’’ de conhecimento, pois nos fornece as ferramentas necessárias para levarmos a sabedoria para além dos muros da universidade.
Agradeço a FUMEC e a professora Vera Lúcia pela oportunidade de participação neste projeto que irá favorecer meu crescimento profissional e cultural.

Natasha Salim Ribeiro (graduando em pedagogia/ FUMEC

domingo, 20 de junho de 2010

Musicalização para educação infantil e brincadeiras de roda

''Nós vamos fazer música,
nós vamos fazer arte sim
faremos dessa vida
uma vida tão linda como uma
canção...''
(composição de Carmen Metting educadora e Musicista)

Porque educação musical?

Música... Uma das mais importantes formas de expressão humana. Com a música expressamos: emoções, pensamentos, sentimentos, imaginação criatividade e transmissão de cultura de uma geração a outra. Além disso, a experiência musical na infância, possibilita mais uma vivência na dimensão lúdica.
Música não é só cantar! É também de grande importância o manuseio e a construção de instrumentos musicais. Pois ajuda classificar, seriar e separar os sons, além de incentivar a criatividade da criança.
A brincadeira de roda socialiaza e interage a criança com o grupo.
Oferecendo a oportunidade de cada criança expor suas ideias, dúvidas e sentimentos.
Ainda assim podendo resgatar brincadeiras antigas, populares e folclóricas.

Indicações:
Blog: http://quintarola.blogspot.com/

Sites de cantigas: http://www.alzirazumira.com/cantigas.htm
http://www.cantigaderoda.com/

Componentes do grupo: Natasha Salim, Izabela Sirqueira, Luiza Nolasco, Fabielle Flausino, Adélia Gomes, Cristina Mendonça e Melina Moreira

segunda-feira, 14 de junho de 2010

UM OLHAR DIFERENTE PARA AS CRIANÇAS QUE TOMAM RITALINA

É notório em nossa sociedade, o número de crianças que estão sendo diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), também chamado de Transtorno de Distúrbio do Déficit de Atenção ou Hiperatividade. Percebe-se que toda criança que apresenta um comportamento agitado em sala de aula ou em casa, que possui dificuldades de aprendizagem são diagnosticadas assim: ou ela tem TDAH ou ele tem dislexia. A intenção não é falar de tais distúrbios, mas fazer algumas considerações pertinentes ao grande número de crianças diagnósticada com TDAH e que tomam ritalina como forma de tratamento.

A maioria das criancas que fazem uso da ritalina paresentam comportamentos semelhantes: são muito agitados, tem dificuldade para concentrar, não conseguem terminar atividade em tempo hábil, não tem limites em sala de aula. Temos que pensar que esses comportamentos descritos não são da mesma ordem. Ao diagnosticar uma criança com TDAH por esses motivos (sempre são esses), ignora-se o pedido de socorro da criança que pode ter encontrado nesse tipo de comportamento a maneira de dizer que alguma coisa não vai bem com ela . Ao ignorar esse sintoma da criança perde-se a oportunidade de tentar compreender o que se passa com ela. A família tem um papel fundamental nesse momento. E é justamente nas relações familiares que se estabelecem as primeiras vivências de um sujeito. Compreender o que se passa com ele, é compreender também as relações que se passam na família.

Para a psicanalista Yaskára Sotero Veado, a grande dificuldade dos pais é perceber que muitos desses comportamentos das crianças podem estar vinculados a problemas da própria família. É no seio da família que a criança se constitui enquanto sujeito. Portanto ao falar do comportamento do filho, deve-se também falar da história do pai e da mãe. E ao falar de suas histórias, deparam também com suas angútias, seus sofrimentos e conflitos existentes nas relações familiares. Dar o remédio ao filho, é fazer com que ele, (o filho) se cale diante daquilo que o atormenta e aos pais é assumir um posição de comodidade, pois o problema é o TDAH. Implicar os pais nessa história do filho é trabalhoso, provoca sofrimentos, incomoda. Por isso opta-se pelo remédio. Mas o sofrimento continua existindo, de forma velada, mas continua existindo.

Os pais acreditam que o remédio irá resolver o problema do filho e o professor que aquela criança não aprende igual aos outros porque tem TDAH e que portanto não será preciso rever a sua prática pedagógica.


Componentes do grupo: Enilda Maria de Paula, Gisele Erônica dos Santos, Kelly Simões da Silva Peixoto e Soraia de Paula Santos

sábado, 29 de maio de 2010

Os jogos no ensino da matemática

Os jogos envolvendo conhecimentos matemáticos nos anos iniciais de escolarização representam uma proposta defendida pelos educadores, pois as crianças ao mesmo tempo em que aprendem, também se divertem.
O jogo no ensino da matemática possibilita o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas, ampliando as possibilidades de compreender e transformar a realidade. Enquanto a criança joga, pode ser incentivada a realizar contagens, comparar quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, poderá ainda perceber distâncias, desenvolver noções de velocidade, duração, tempo, força, altura...
O papel do professor é de grande importância nesse processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular e experimentar os materiais, como também observar as reações decorrentes, deve, em seguida, propor à criança problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem significativa.
Confiram algumas sugestões encontradas no endereço:http://eduquenet.net/jogosmatematicos.htm

Trilha
Os próprios alunos criam um tabuleiro, com os obstáculos e a história. O jogo ensina sequência numérica, ordem crescente e decrescente, contagem e quantificação.

Bingo
Nas cartelas tradicionais, o aluno aprende a ler os números. Durante o sorteio, o professor pode anunciar os números de forma diferenciada, falando sobre dezenas, unidades,antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo de operação para a descoberta do numero sorteado.

Batalha Dupla
Cada aluno retira duas cartas de um baralho tradicional. Elas devem ser somadas ou subtraídas, conforme a orientação do professor. Quem tiver o maior resultado ganha a carta do colega. Vence o jogo quem tiver mais pontos, somados no final da competição.

Poliminó
É uma espécie de quebra-cabeça formado por várias figuras geométricas, criadas á partir de monominós, que são unidades-padrão. Para montar o Poliminó, o aluno precisa pensar no conceito de área e perímetro de uma figura plana.

Torre de Hanói
Jogo milenar que utiliza um tabuleiro de madeira, com pequenas torres e aros de diversos tamanhos. Para vencer o desafio - que pode ser o tempo gasto para colocar aros em determina ordem nas torres - o aluno faz estimativas e raciocina sobre múltiplos, potências e equações. O jogo serve também para organizar o pensamento.

Policubos
O jogo é semelhante ao poliminó, mas o quebra-cabeça é uma espécie de cubo. Nesse jogo, o aluno estuda o volume das figuras.

Corrida Algébrica
Na corrida algébrica, o aluno vai avançar com seu pino no tabuleiro depois de descobrir qual é o resultado de uma equação. O próprio aluno pode escolher que valor deseja atribuir á variável, de forma a conseguir o resultado maior.

Tangran
O jogo tem várias peças, com tamanhos variados. O aluno estuda área, polígono, perímetro e até frações.

Jogo da Estrela
Cada aluno retira um número positivo ou negativo do tabuleiro. Vence quem obter o maior resultado, depois de fazer a soma dos números escolhidos. Nesse jogo, os estudantes aprendem a soma dos números negativos e positivos, ordem e conceito de oposto.






Componentes do grupo:
Aline, Andressa, Dagoberto, Maria Heloisa, Tamyris, Vanda

terça-feira, 25 de maio de 2010

Educação Inclusiva

A Constituição Federal, art.205, determina que a educação é direito de todos e a Resolução do CNE/CEB n. 2/201, que define as diretrizes nacionais para a educação especial na lei básica, determina que as escolas do ensino regular devem matricular todos os seus alunos em classes comuns, com os apoios necessários.
Tendo em vista a legislação e o conhecimento de que esta é respeitada por poucas instituições, tivemos interesse no que diz respeito às limitações das escolas, na prática, para receber e incluir efetivamente estes alunos especiais.
Na tentativa de esclarecer o tema apontado acima, entrevistamos as coordenadoras de duas escolas de Belo Horizonte (Escola A e Escola B), que trabalham com inclusão desde sua fundação.
Segundo a coordenadora A, todos os alunos são acolhidos no mesmo sistema de seleção. Os alunos da diversidade, assim chamados por ela, recebem um dignóstico da escola, complementado com relatórios de outros profissionais. Por outro lado, na escola B não há seleção. A coordenadora considera que a seleção vai contra os princípios da educação para todos, sendo esta motivo de exclusão e constrangimento. O procedimento para a entrada do aluno especial envolve entrevistas com a família, no intuito de analisar as reais possibilidades de atendimento. Nas duas escolas há, em alguns casos, assistência individualizada com apoio de profissionais capacitados, tais como: pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e assistentes de sala.
A coordenadora A ressalta que uma limitação encontrada, nessa prática, refere-se ao número de no máximo dois alunos especiais por turma. Quanto a escola B, a coordenadora afirma que a limitação se dá pela pouca formação de seus profissionais, além de se sentirem sobrecarregados por serem minoria a desenvolverem este tipo de trabalho.
Ambas relataram que a prática pedagógica não sofre um impacto com relação a inclusão, porque esta questão faz parte do projeto político pédagógico. Mas foi ressaltado pela coordenadora B, a constante insegurança a que estão submetidos devido não somente ao fato de ser uma experiência recente como também a incerteza de que ela seja realmente benéfica para os alunos da inclusão. Fica, no entanto, a certeza do valor da convivência proporcionada: a convivência com a diferença. "O trabalho com a diversidade não pode ficar só no papel".
Após realizarmos as entrevistas com as coordenadoras, foi possível reafirmar posições e informações prévias sobre o assunto, além de aprofundar nosso conhecimento sobre o assunto e sobre a prática exercida nas escolas. Identificamos também certas particularidades, apesar de compartilharem valores e princípios ideológicos e filosóficos.
Clara Morais, Cristina Cabido, Fabiana Leal, Marina Ballesteros e Roseny Silva