domingo, 20 de junho de 2010

Musicalização para educação infantil e brincadeiras de roda

''Nós vamos fazer música,
nós vamos fazer arte sim
faremos dessa vida
uma vida tão linda como uma
canção...''
(composição de Carmen Metting educadora e Musicista)

Porque educação musical?

Música... Uma das mais importantes formas de expressão humana. Com a música expressamos: emoções, pensamentos, sentimentos, imaginação criatividade e transmissão de cultura de uma geração a outra. Além disso, a experiência musical na infância, possibilita mais uma vivência na dimensão lúdica.
Música não é só cantar! É também de grande importância o manuseio e a construção de instrumentos musicais. Pois ajuda classificar, seriar e separar os sons, além de incentivar a criatividade da criança.
A brincadeira de roda socialiaza e interage a criança com o grupo.
Oferecendo a oportunidade de cada criança expor suas ideias, dúvidas e sentimentos.
Ainda assim podendo resgatar brincadeiras antigas, populares e folclóricas.

Indicações:
Blog: http://quintarola.blogspot.com/

Sites de cantigas: http://www.alzirazumira.com/cantigas.htm
http://www.cantigaderoda.com/

Componentes do grupo: Natasha Salim, Izabela Sirqueira, Luiza Nolasco, Fabielle Flausino, Adélia Gomes, Cristina Mendonça e Melina Moreira

segunda-feira, 14 de junho de 2010

UM OLHAR DIFERENTE PARA AS CRIANÇAS QUE TOMAM RITALINA

É notório em nossa sociedade, o número de crianças que estão sendo diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), também chamado de Transtorno de Distúrbio do Déficit de Atenção ou Hiperatividade. Percebe-se que toda criança que apresenta um comportamento agitado em sala de aula ou em casa, que possui dificuldades de aprendizagem são diagnosticadas assim: ou ela tem TDAH ou ele tem dislexia. A intenção não é falar de tais distúrbios, mas fazer algumas considerações pertinentes ao grande número de crianças diagnósticada com TDAH e que tomam ritalina como forma de tratamento.

A maioria das criancas que fazem uso da ritalina paresentam comportamentos semelhantes: são muito agitados, tem dificuldade para concentrar, não conseguem terminar atividade em tempo hábil, não tem limites em sala de aula. Temos que pensar que esses comportamentos descritos não são da mesma ordem. Ao diagnosticar uma criança com TDAH por esses motivos (sempre são esses), ignora-se o pedido de socorro da criança que pode ter encontrado nesse tipo de comportamento a maneira de dizer que alguma coisa não vai bem com ela . Ao ignorar esse sintoma da criança perde-se a oportunidade de tentar compreender o que se passa com ela. A família tem um papel fundamental nesse momento. E é justamente nas relações familiares que se estabelecem as primeiras vivências de um sujeito. Compreender o que se passa com ele, é compreender também as relações que se passam na família.

Para a psicanalista Yaskára Sotero Veado, a grande dificuldade dos pais é perceber que muitos desses comportamentos das crianças podem estar vinculados a problemas da própria família. É no seio da família que a criança se constitui enquanto sujeito. Portanto ao falar do comportamento do filho, deve-se também falar da história do pai e da mãe. E ao falar de suas histórias, deparam também com suas angútias, seus sofrimentos e conflitos existentes nas relações familiares. Dar o remédio ao filho, é fazer com que ele, (o filho) se cale diante daquilo que o atormenta e aos pais é assumir um posição de comodidade, pois o problema é o TDAH. Implicar os pais nessa história do filho é trabalhoso, provoca sofrimentos, incomoda. Por isso opta-se pelo remédio. Mas o sofrimento continua existindo, de forma velada, mas continua existindo.

Os pais acreditam que o remédio irá resolver o problema do filho e o professor que aquela criança não aprende igual aos outros porque tem TDAH e que portanto não será preciso rever a sua prática pedagógica.


Componentes do grupo: Enilda Maria de Paula, Gisele Erônica dos Santos, Kelly Simões da Silva Peixoto e Soraia de Paula Santos